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30jun

A arte de escrever

Um livro que se auto-recomenda. Eu realmente não precisava dizer nada sobre ele, o título e o autor já dizem por si mesmos, mas como conselho é bom e a gente gosta, vamo lá:

Arthur Schopenhauer (1788-1860) é um dos mais importantes filósofos alemães. Ele achava que o mundo nada mais era do que uma representação formada pelo indivíduo e influenciou grandes nomes como Freud, Nietzsche, Bergson, Einstein (!!!), entre outros. Conhecido por seu pessimismo, tinha idealismo kantiano e foi o responsável por introduzir o budismo à metafísica alemã.

Lombada A Arte de Escrever

Fiz um vídeo bate-papo sobre o livro apontando os pontos principais de cada texto:

Esta antologia de ensaios recolhidos de Parerga e Paralipomena, é composta por cinco textos que trazem as mais ferinas, entusiasmadas e cômicas reflexões acerca do ofício do próprio Scho­penhauer, isto é, o ato de pensar, a escrita, a leitura, a avaliação de obras de outras pessoas, o mundo erudito como um todo.

Os textos: “Sobre a erudição e os eruditos”, “Pensar por si mesmo”, “Sobre a escrita e o estilo”, “Sobre a leitura e os livros” e “Sobre a linguagem e as palavras”.

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29jun

Chamaram-me de covarde
Desde o dia em que parti
Disseram que a solução
Para os fracos
É sempre fugir
Correr desenfreado
Sem despedidas
Alguns impulsos no bolso
E um coração quebrado

Chamaram-me de covarde
Desde o dia em que parti
Julgaram minha índole
Como se houvesse outra escolha
Fiz o que pude, até um pouco mais
Mesmo atado
E ainda assim
Não hesitaram
Meu caráter foi contestado

Chamaram-me de covarde
Desde o dia em que parti
Debocharam de minha atitude
Mas eu não volto atrás
Não que eu possa
Está acabado
Observo tudo de longe
Quem sabe um dia os encontro
Provavelmente em outro estado

Chamaram-me de covarde
Desde o dia em que parti
Apontaram o dedo, mas agora digo
De uma vez por todas
Há de se ter coragem

Não faria nada diferente
Se acha que pular
Com uma corda no pescoço é fácil
Pois bem, que tente.

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22jun

Você que nunca leu Tubarão, você que viu apenas o filme, posso vê-lo franzir a sobrancelha, posso ouvi-lo dizer para si mesmo: “Romance? Máfia? Do que ele está falando? Onde está tudo isso?” 
Leia, por favor, e descubra por contra própria.
Peter Benchley (2005) – Introdução do livro

Lombada Tubarão

Baseando-me no filme, eu me perguntava como seria um livro cujo protagonista é um peixe com barbatanas e uma bocarra cheia de dentes afiados? Como seria a leitura de páginas e páginas desse terror no mar? A melhor forma de se evitar um tubarão é não entrando no mar, não é mesmo?

Resenha TubarãoResenha livro Tubarãoedição brochura com a capa book frame que abre com cena do filme

O considerado primeiro blockbuster de Steven Spielberg conta com trilha sonora de John Williams cuja música-tema entrou para as mais clássicas – e arrepiantes – do cinema. Dá play rapidão e continue lendo.

Enquanto no filme a história é focada no tubarão e sua caçada, o livro traz um enredo cheio de vertentes a partir da aparição do tubarão na cidade e tudo que ela acarreta nessa sociedade – afetando moradores, turistas, trabalhadores, política e uma série de outras coisas.

Logo na segunda página do livro, pude sentir a aflição e tensão que o autor Peter Benchley construiu em seu romance, pasmem, de estreia! Não é à toa que Tubarão superou a marca de 20 milhões de exemplares vendidos – dados estes de 2006 (ano de morte do autor), imagina agora com essas duas reedições lindas da Darkside BooksSpecial Edition: capa dura efeito soft, marcador de tecido e borda das páginas em vermelho; e Classic Edition: clássica-nada-clássica, em brochura e com capa Book Frame que se abre em 4 partes com poster do filme.

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