
É isso aí, minha gente, tamo de volta com os filmes assistidos do mês e breves comentários sobre cada um. Vou colocar em ordem cronológica, obviamente, isso não é mérito da minha memória, e sim, do Filmow. Inclusive, sigam-me os bons.
1 – Invocação do Mal 2; James Wan
Deus abençoe o James Wan! Na trama, o casal Warren, Lorraine (Vera Farmiga) e Ed (Patrick Wilson), vão para a Inglaterra investigar uma família que não está lá muito feliz com as eventuais manifestações que estão ocorrendo na casa e mais diretamente com uma das filhas. Não gosto de ficar comparando, mas achei o segundo tão bom quanto o primeiro, por mim The Conjuring virava uma franquia sem fim. O terror trabalhado na medida certa, sem exageros. Por mais que a história pareça um grande clichê, Wan trabalha com isso ao seu favor.
A história do filme é baseada no caso Enfield Poltergeist, registrado no final da década de 1970.
O Makson do canal Mas Que Horror fez um vídeo falando tudo o que eu queria ter falado sobre o filme:
2 – Boneco do Mal; William Brent Bell
Não ouvi muitos comentários bons sobre o filme, mas devo dizer que ele foi melhor do que eu esperava. The Boy é bem ok e cumpre a sua proposta de thriller. Na trama, uma moça americana, Greta (Lauren Cohan), arruma um trabalho temporário de babá em uma pequena vila inglesa. O problema é que o tal garoto não é um garoto, e sim, um boneco. Um boneco bem tenebrosinho, diga-se de passagem. E os pais cuidam do boneco como se fosse um menino de verdade, essa foi a maneira com que o casal encontrou para lidar com um evento trágico 20 anos antes, a morte do filho.
Tudo é bem estranhão nessa casa (não tinha como ser diferente, né) e, além de tudo, Brahms (o filho-boneco) tem uma lista de tarefas que deve ser cumprida todos os dias. Greta, que está aparentemente fugindo de um passado conturbado e quer distância dos EUA, aceita o emprego, mas é aquilo dos terror… Ela mal sabe o que está por vir.
3 – V de Vingança; James McTeigue
Chega a ser chato o tanto que falo de V de Vingança, seja o filme ou a HQ, mas vamo que vamo. Esse mês eu reli a história do deus-supremo Alan Moore e, como gosto de trabalhar com excessos, resolvi rever o filme também.
Clique aqui para assistir ao vídeo 5 HQs do Alan Moore que você deveria ler
Numa Inglaterra do futuro, regime totalitário e zero liberdade de expressão, surge um homem mascarado com ideias à prova de bala, V! No filme, V está mais para terrorista do que anarquista (como é na HQ), mas tá valendo todo o meu amor pelas duas obras. Pretendo fazer um post especial sobre V for Vendetta, fiquem no aguardo.
4 – O Sinal – Frequência do Medo; William Eubank
Dava pra ser um filme muito loco? Dava. Três amigos (Jonah e o casal Nic e Haley) fazem uma parada inesperada no meio de uma viagem para encontrar um “hacker” que invadiu os computadores do MIT e expôs uma série de falhas de segurança. Eles vão para uma área isolada e aí PLAU, né, danosse. Nic acorda e se vê numa espécie de hospital/laboratório e a única ponte de comunicação é Damon, interpretado por Laurence Fishburne, o eterno Morpheu de Matrix.
70% do filme trabalha num thriller bem legal que você fica SOS QQ TA ACOM TECENO, mas, pelo menos pra mim, o final foi preguiçoso. Seria um bom final se ele tivesse explorado melhor ao que se propôs.
5 – The Invitation; Karyn Kusama
Uma grata surpresa! Uma tragédia abala o casal Will e Eden, eles perdem o filho pequeno e, desolada, Eden vai embora sem dar notícias. Dois anos mais tarde, ela volta a procurar o marido, acompanhada de outro homem, e totalmente diferente de como era antes. Eles convidam Will, sua atual namorada e todos os amigos de longa data para um jantar.
Junto à nostalgia trazida pela casa onde morava e as dores afloradas da perda, Will (Logan Marshall-Green) começa a suspeitar que alguma coisa errada está acontecendo. Contesta a todos e repara nos mínimos detalhes. O roteiro é simples, mas a trama é muito bem trabalhada na tensão. Fãs de suspense vão gostar!
6 – Amizades Improváveis; Rob Burnett
Benjamin (Paul Rudd) é um escritor que dá uma pausa em seu trabalho depois de sofrer uma tragédia pessoal. Em seguida, ele decide ocupar o tempo em um curso para cuidar de pessoas com deficiência física, tornando-se cuidador de Trevor Conklin (Craig Roberts), um jovem de 18 anos que sofre de distrofia muscular.
Trevor esbanja sarcasmo e humor negro e Benjamin rebate umas e outras, não deixando de falar boas verdades ao garoto. Depois que decidem fazer uma viagem é que a relação entre os dois se torna mais próxima e ambos vão aprender muito um com o outro. The Fundamentals of Caring é um filme leve, divertido e bonito.
7 – Ponto Final: Match Point; Woody Allen
Tudo isso não vai acabar bem, como Woody Allen sinaliza no começo do filme, quando mostra Chris folheando Crime e castigo, de Dostoievski. Na trama, Chris Wilton (Jonathan Rhys-Meyers) é um jogador de tênis profissional que, cansado da rotina de viagens, decide abandonar o circuito e se dedicar a dar aulas do esporte em um clube de elite. É lá que conhece Tom Hewett (Matthew Goode), filho de família rica que logo se torna seu amigo devido a alguns interesses em comum. Convidado para ir à ópera, Chris lá conhece Chloe (Emily Mortimer), irmã de Tom. Logo os dois iniciam um relacionamento, para a alegria dos pais dela. Só que Chris fica abalado quando conhece Nola Rice (Scarlett Johansson), a bela namorada de Tom que não é bem aceita pela mãe dele.
Revi Match Point, que é um dos meus filmes favoritos, e nele Woody Allen foge de sua marca cômica e atrela ao drama a teoria da sorte como principal responsável para o rumo dos acontecimentos. Nesse filme, além da sorte, refletimos sobre os limites dos seres humanos diante de situações críticas.
8 – Asthma; Jake Hoffman
O filme para aqueles que compartilham do famigerado desgraçamento da cabeça. Na real, é bem leve a nível desgraçador, um drama simples e curtinho, mas que pode trazer algumas reflexões a quem possa se identificar.
A princípio, Gus (Benedict Samuel) é um forasteiro que vive sem regras, viciado em drogas e que luta para escapar de si mesmo. Conhece Ruby (Krysten Ritter) ao acaso e adquire uma paixonite pela moça tatuada. O filme chama Asthma porque Gus tem asma, o sintoma sufocante da doença é também uma metáfora ao sentimento constante que o rapaz tem pela vida.
Se você assistiu alguns dos filmes acima e quiser conversar, me chama! ;)
Eu acho invocação do mal 1 e 2 um romance lindo. É meio idiota de dizer que o filme é bonito no terror dele, mas eu me sinto mais leve quando acabo de assistir a eles. Amei as outras dicas.
Japp, men nu gick det inte när mitt tyg var en fyrkant!
savingplaza http://www.fontspace.com/profile/savingplaza0
Acho que vou ver estes em breve. pelo menos os do netflix. boas considerações.
fiquei querendo assistir TO-DOS :)
Muito bom gosto!! Ótimo site, parabéns!!
Aproveitando, vem conhecer nosso site: http://www.elefantevoador.com