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22fev

Quem tá chegando? Oscar, próximo domingo, dia 28 de fevereiro. Ainda estou tentando maratonar todos os filmes indicados – porém impossível – mas resolvi fazer alguns comentários sobre os oito filmes indicados ao principal prêmio: melhor filme.

Coloquei os filmes na ordem da minha torcida, ok?

1- MAD MAX: ESTRADA DA FÚRIA

Mad Max

Como poderia eu não amar um filme com essa poeirada toda? Meu queridinho eterno! Ação louca e desenfreada, eu não poderia pedir outra coisa, um salve-salve a George Miller que agora não vai me deixar assistir filmes de ação com os mesmos olhos.

Escrevi sobre o filme na época do lançamento, veja aqui. Mad Max, dono do meu coração, espero que leve a estatueta de Melhor Filme e Miller tem minha torcida como Melhor Diretor também, porque né <3.

 

2 – O QUARTO DE JACK

Brie Larson and Jacob Tremblay

Ô, gente, para tudo. Room é um filme lindo demais, tocante demais, encantador demais. Direção de Lenny Abrahamson (Frank – que gostei muito também) e um belíssimo roteiro adaptado. O que mais me encantou no filme foi a simplicidade dele, a linguagem que mostra mais do que fala, faz você sentir tudo o que é preciso para se colocar no lugar daquela mãe, e que mãe!, Brie Larson, vai que é tua de Melhor Atriz! E o pequeno Jack de 5 anos é um show à parte interpretado por Jacob Tremblay.

Difícil dizer muita coisa sobre a história sem dar spoiler, mas, basicamente, mãe e filho vivem dentro de um quarto e mantém uma relação de amor, confiança e resiliência. Vale cada minutinho da sua atenção, confia.

 

3 – O REGRESSO

O Regresso

Arrasador, lacrador, O Regresso é assim. Depois de assistir ao filme o meu pensamento sobre a produção/direção foi o seguinte: “e aí, galera, vamo fazer um filme pro DiCaprio ganhar o Oscar?” VAMO! Daí o Alejandro G. Iñárritu foi lá e fez. Todas as palmas em todos aspectos para esse filme, é isso que tenho pra dizer. Não é à toa que The Revenant foi indicado em, sei lá, DOZE categorias. Pessoal não tá pra brincadeira.

Leozito, chegou sua hora! Inclusive, eu sinceramente não tava aguentando o tanto de sofrimento dele nesse filme a começar por aquele URSO dosinferno. Porrada atrás de porrada em cima do lendário explorador  Hugh Glass, o que nos lembra que o filme é baseado em um livro que, por sua vez, é baseado em eventos reais.

Gostaria de deixar registrado também que, se não fosse pelo Stallone em Creed, eu torceria para o Tom Hardy de Melhor Coadjuvante – que no filme ele tá mais pra Tom fucking Hardy de tão bom.

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19maio

Mad Max Fury Road 2015

“Meu mundo é fogo e sangue.”

A sensação de sair do cinema e querer entrar na próxima sessão de novo: Mad Max Fury Road. O trailer é apenas uma amostra de todo o show que nos é apresentado em 120 minutos de máxima adrenalina e poeira.

Trinta anos depois da franquia, George Miller trouxe às telonas a ação mais insana e desenfreada que eu já vi. Reassumindo a posição de diretor e roteirista da franquia Mad Max, o cineasta que, já havia definido, agora redefiniu os futuros distópicos no cinema.

Max Rockatansky está de volta com Tom Hardy em um mundo pós-apocalíptico repleto de caos, violência, loucura, mutantes e veículos monstruosamente turbinados.

Em meio a uma paisagem desértica, água e petróleo escassos, a humanidade está em crise e enfrenta problemas nas situações mais básicas.

Paisagem desértica Mad Max

Carros Mad Max

Max é capturado pelos homens de Immortan Joe (interpretado por Keays-Byrne), “mestre” de uma cidade que mais parece um castelo de horrores que, através de discursos ditadores, controla toda a água que restou, fazendo com que toda a sociedade o idolatre e seja feita de fantoche pelo vilão tirano.

É quando Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) – até então, uma generala de Immortan Joe – vai contra tudo e todos, embrenhando-se em uma missão: salvar as noivas do ditador. Furiosa foge com as mulheres em um caminhão – máquina de guerra – rumo à “Terra Verde” em busca de liberdade (“nós não somos coisas”). Sua figura não foi criada para ser um estereótipo atrativo feminino, a guerreira representa dor, coragem e, como seu próprio nome diz, fúria.

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