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28jun

Traços simples, fungos fofinhos e papo de gente grande!

Fungos

Dois fungos caminham por um pântano inóspito e refletem sobre a vida, suas crenças religiosas e a internet no mais recente lançamento da editora Mino.

Fungos é o primeiro trabalho de James Kochalka publicado no Brasil. Vencedor dos prêmios Eisner, Ignatz e Harvey, o autor de 48 anos é considerado uma das grandes lendas da indústria norte-americana de quadrinhos. Em 1998, com a série American Elf, Kochalka foi um dos primeiros artistas a utilizar a internet como plataforma de publicação de seus trabalhos. Conheça o canal de James Kochalka.

“Nos anos 90, enquanto quadrinistas alternativos como Peter Bagge, Daniel Clowes e Chris Ware
ganhavam respeitabilidade como artistas fora do nicho de HQs, Kochalka seguia um caminho antagônico,
tendo ingenuidade e humor como suas bases fundamentais”
site The A.V. Club

Orelha Fungos

Fofurinhas Podres

Com traços simples, as estrelas desta obra são integrantes do reino fungi. As histórias são bem curtinhas (a primeira delas chama Fofurinhas Podres, foto acima) e todas escritas e desenhadas por Kochalka.

O quadrinista criou diversas analogias, imaginando situações e conceitos modernos no ‘mundo’ dos fungos.

Os gêmeos Winklemofoss, por exemplo, se dizem os criadores do Facebook, mas não sabem explicar o conceito da tal rede social para ninguém. Com certeza uma das minhas histórias favoritas do quadrinho:

Facebook

Facebook

As histórias são muito divertidas e os personagens nos cativam pela ingenuidade.

Fungos é um desenho animado para todas as idades

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21jun

Power trio californiano promove o disco ‘Rare Breed’ em cinco shows pelo país

The Shrine (credito Olivia Jaffe)Foto Olivia Jaffe

Apontados pela mídia estrangeira como uma banda de atitude e imenso poder de fogo em palco, o The Shrine é uma máquina de riffs roqueiros secos e cortantes, conjugados com a visceral dinâmica do punk e metal das pistas de skate e por uma atmosfera psicodélica. Um pacote completo que contempla as principais nuances do rock, principalmente das décadas de 1970 a 1990.

Influências do rock psicodélico, skate, punk e metal oitentista

Com produção da Abraxas, o trio californiano confirmou cinco apresentações no Brasil entre julho e agosto de 2016: Josh Landau (guitarra, vocal), Court Murphy (baixo) e Jeff Murray (bateria) tocarão em Belo Horizonte, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia (abaixo as datas, locais e venda de ingressos).

Com um show com referências de Black Sabbath, Black Flag a Fu Manchu, com interlúdios, jams e vibrações descompromissadas, o trio de Venice (Califórnia, Estados Unidos) está na estrada desde 2008 e nos próximos meses viaja pela primeira vez à América do Sul para promover o mais recente álbum “Rare Breed” (ouça no spotify), o terceiro da carreira e o primeiro lançado na Europa pela major Century Media.

OUÇA THE SHRINE NO SPOTIFY

Além dessas datas, a produtora Abraxas ainda anunciará nas próximas semanas duas skate jams no RJ e em SP, entre os dias 31 de julho e 3 de agosto, com shows da banda. Acompanhe a página da Abraxas – facebook.com/abraxasevents e abraxas.fm – para mais informações.

Datas da turnê na América Latina

28/07 em Belo Horizonte, no A Autêntica. Para ingressos, clique aqui
29/07 em Florianópolis, no Célula Showcase. Para ingressos, clique aqui
30/07 em São Paulo, no Inferno Club. Para ingressos, clique aqui
04/08 no Rio de Janeiro, no Teatro Odisseia. Para ingressos clique aqui
05/08 em Goiânia, no Goiânia Noise Festival. Para ingresso online, clique aqui
07/08 em Buenos Aires (Argentina), no Noiseground Festival
08/08 em Montevideo (Uruguai), no Bluzz Live

Pôster The Shrine

Ouça Coming Down Quick

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13jun

“Ela ainda é muito nova para entender o que aconteceu.
Em vários aspectos, ainda é uma criança inocente.”

Menina Má

O livro é de ficção, mas é muito mais real do que ousamos imaginar. Menina Má é, como o próprio nome diz, sobre uma criança má, uma criança psicopata.

Sabe o que a indústria de entretenimento faz (na maioria dos casos) de tratar crianças como seres especias, puros e ingênuos de todas as formas? Ou então de – por algum motivo – romantizar histórias com psicopatas? Pois é, em Menina Má, William March não faz nada disso e conta uma história que com certeza vai te assustar.

The Bad Seed foi publicado originalmente em 1964, fez um sucesso absurdo e agora está nas livrarias brasileiras pela editora Darkside Books. O autor William March trouxe à tona uma discussão polêmica: uma criança pode se tornar assassina por influência do meio em que vive ou existem mesmo as chamadas “sementes do mal”?

Contra capa

Quando nasce a maldade?

A questão dá margem para muitas explanações, inclusive tenho as minhas. Mas o que o autor faz aqui é trabalhar com as sementes da dúvida na sua cabeça, as respostas não estarão ao seu alcance, pelo menos, não até que termine de ler a história.

Rhoda, a pequena malvada do título, é uma linda garotinha de 8 anos de idade. Mas quem vê a carinha de anjo, não suspeita do que ela é capaz. Seria ela a responsável pela morte de um coleguinha da escola? A indiferença da menina faz com que sua mãe, Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas. Aos poucos, Christine consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha, e sobre o seu próprio passado também.

A menina Rhoda é uma criança adorável, a filha perfeita que esbanja obediência, simpatia e afeto. Em partes. Rhoda também é dissimulada, mentirosa, fria e calculista. O desenvolvimento da personagem é fantástico, conhecemos a psicopatia, as motivações infantis e a maldade praticada por uma garota de 8 anos.

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