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07jun

O Demonologista

“Milhões de criaturas espirituais andam na Terra
Invisíveis, tanto quanto estamos acordados, como quando dormimos.”
– John Milton, livro Paraíso Perdido

A começar com uma epígrafe destas, eu já sabia o que esperar de O Demonologista. Um thriller cheio de suspense, boas referências e a sutileza sobre o mal poder estar em todos os lugares, em todos os momentos… Ei, cuidado aí atrás de você.

Vencedor do prêmio de Melhor Romance do International Thriller Writers Award (2014), O Demonologista foi o primeiro livro do autor Andrew Pyper a chegar ao Brasil e, para a nossa alegria, nas mãos da editora Darkside Books com uma belíssima edição de capa dura, marcador de fita, ilustrações de Gustave Doré (♥), páginas amareladas e posfácio sobre John Milton e sua principal obra Paraíso Perdido. Fiz um vídeo Folheando o Livro lá no Youtube com todos os detalhes.

Lombada e verso O Demonologista

Gustave Dore ilustrações de Paraíso Perdido

 

“Nós somos muitos. Mas você não vai encontrar ninguém.”

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26maio

E em um belo dia a louca dos livros (eu) surtou! Fui tirar um livro da prateleira e vi que a base dele estava estranha, ondulada – eu disse ON-DU-LA-DA – FILME DE TERROR, MÚSICA DE SUSPENSE, QUE DESGRAÇA.

Descobri que somente em alguns pontos da estante os livros ficaram desse jeito, umidade do capeta, pensei. Mas o lugar onde a estante fica é arejado, sempre em circulação, não tinha como isso acontecer.

Pesquisei e vi que o problema poderia ser da estante, a madeira crua contribui com o aumento de umidade. Pois é.

Estante de mandeira crua
A solução mais rápida que encontrei foi envernizá-la, como já deveria ter sido há muito tempo, erro meu. Tirei todos os livros e usei um verniz em spray. Dei duas mãos e deixei secar de um dia para o outro.

Depois, bitolada master que sou, coloquei um plástico revestindo as prateleiras para então colocar os livros-lindos por cima na maior tranquilidade. O famoso “vai que… né?”.

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18maio

“Leia o livro O velho e o mar imediatamente. Após alguns dias, leia-o novamente e irá verificar que nenhuma página desta bela obra-prima poderia ter sido escrita melhor ou de forma diferente”. – Cyril ConnolyO Velho e O Mar

Com sonhos, pensamentos, lutas e inabalável confiança na vida, O Velho e o Mar é uma bela lição a todos nós.

Ernest Hemingway (1899 – 1961) escreveu O Velho e o Mar em 1951 e o publicou em 1952 – último livro publicado pelo autor em vida e um dos mais conhecidos e aclamados pelo público. O romance foi qualificado para a disputa do Prêmio Nobel de Literatura de 1954, cujo Hemingway foi o vencedor.

Exercendo grande influência no estilo contemporâneo, o livro tem como característica sua simplicidade, a narrativa em terceira pessoa é clara, história curta e marcante.  Os dois personagens apresentados se completam: o velho Santiago e o garoto Manolim.

O Velho e o Mar - Ernest Hemingway

Santiago é um pescador experiente que está passando por uma maré de azar: 84 dias sem conseguir uma boa pesca. Manolim, seu aprendiz e amigo, foi proibido pelos pais de acompanhá-lo na pescaria pela falta de sorte do velho. Mas isso não foi impedimento para o garoto ser o maior incentivador e motivador de Santiago “continuar tentando”. A relação entre os dois emociona.

Dito e feito!

Depois de quase três meses de seca, Santiago está em alto-mar e se depara com o maior peixe de toda a sua vida. E esse peixe mudará a sua vida! Com seu barco simples, algumas iscas e um punhado de linha, o velho poderia realizar o feito que o orgulharia para sempre. A sorte olhava de novo para o pescador.

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