Categoria: Desgraçamento Mental ||| por Adriana Cecchi
Deveria. Deveria mesmo!
Neste vídeo, selecionei 5 HQs do Alan Moore que eu acho que você deveria ler. São apenas dicas de leituras e um pouco da minha opinião sobre cada uma.
Alan Moore (Inglaterra, 18 de novembro de 1953) é escritor, romancista, contista, roteirista, músico, cartunista, gênio, mago, maravilhoso! Entre alguns de seus trabalhos, destacam-se: Watchmen, V for Vendetta, From Hell, The League of Extraordinary, Swamp Thing, Miracleman e Supremo.
Eu, assumidamente, “pago pau pro Alan Moore”. Pra mim, ele explora a psicologia dos personagens como ninguém. Saiba qual é a minha HQ favorita, quais são os meus personagens de Watchmen preferidos, o que eu acho das adaptações para o cinema e, claro, me ajude caso eu tenha dito alguma coisa errada.
Um livro que se auto-recomenda. Eu realmente não precisava dizer nada sobre ele, o título e o autor já dizem por si mesmos, mas como conselho é bom e a gente gosta, vamo lá:
Arthur Schopenhauer (1788-1860) é um dos mais importantes filósofos alemães. Ele achava que o mundo nada mais era do que uma representação formada pelo indivíduo e influenciou grandes nomes como Freud, Nietzsche, Bergson, Einstein (!!!), entre outros. Conhecido por seu pessimismo, tinha idealismo kantiano e foi o responsável por introduzir o budismo à metafísica alemã.
Fiz um vídeo bate-papo sobre o livro apontando os pontos principais de cada texto:
Esta antologia de ensaios recolhidos de Parerga e Paralipomena, é composta por cinco textos que trazem as mais ferinas, entusiasmadas e cômicas reflexões acerca do ofício do próprio Schopenhauer, isto é, o ato de pensar, a escrita, a leitura, a avaliação de obras de outras pessoas, o mundo erudito como um todo.
Os textos: “Sobre a erudição e os eruditos”, “Pensar por si mesmo”, “Sobre a escrita e o estilo”, “Sobre a leitura e os livros” e “Sobre a linguagem e as palavras”.
Chamaram-me de covarde
Desde o dia em que parti
Disseram que a solução
Para os fracos
É sempre fugir
Correr desenfreado
Sem despedidas
Alguns impulsos no bolso
E um coração quebrado
Chamaram-me de covarde
Desde o dia em que parti
Julgaram minha índole
Como se houvesse outra escolha
Fiz o que pude, até um pouco mais
Mesmo atado
E ainda assim
Não hesitaram
Meu caráter foi contestado
Chamaram-me de covarde
Desde o dia em que parti
Debocharam de minha atitude
Mas eu não volto atrás
Não que eu possa
Está acabado
Observo tudo de longe
Quem sabe um dia os encontro
Provavelmente em outro estado
Chamaram-me de covarde
Desde o dia em que parti
Apontaram o dedo, mas agora digo
De uma vez por todas
Há de se ter coragem
Não faria nada diferente
Se acha que pular
Com uma corda no pescoço é fácil
Pois bem, que tente.