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Réquiem para um Sonho, de Hubert Selby Jr.
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Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson
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Categoria: Livros ||| por Adriana Cecchi

Sombras do Passado (2022) | Andrew Semans
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Categoria: Filmes ||| por Adriana Cecchi

A Pediatra, de Andrea del Fuego
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Noites Brutais (2022) | Zach Cregger
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Categoria: Filmes ||| por Adriana Cecchi

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19maio

Mad Max Fury Road 2015

“Meu mundo é fogo e sangue.”

A sensação de sair do cinema e querer entrar na próxima sessão de novo: Mad Max Fury Road. O trailer é apenas uma amostra de todo o show que nos é apresentado em 120 minutos de máxima adrenalina e poeira.

Trinta anos depois da franquia, George Miller trouxe às telonas a ação mais insana e desenfreada que eu já vi. Reassumindo a posição de diretor e roteirista da franquia Mad Max, o cineasta que, já havia definido, agora redefiniu os futuros distópicos no cinema.

Max Rockatansky está de volta com Tom Hardy em um mundo pós-apocalíptico repleto de caos, violência, loucura, mutantes e veículos monstruosamente turbinados.

Em meio a uma paisagem desértica, água e petróleo escassos, a humanidade está em crise e enfrenta problemas nas situações mais básicas.

Paisagem desértica Mad Max

Carros Mad Max

Max é capturado pelos homens de Immortan Joe (interpretado por Keays-Byrne), “mestre” de uma cidade que mais parece um castelo de horrores que, através de discursos ditadores, controla toda a água que restou, fazendo com que toda a sociedade o idolatre e seja feita de fantoche pelo vilão tirano.

É quando Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) – até então, uma generala de Immortan Joe – vai contra tudo e todos, embrenhando-se em uma missão: salvar as noivas do ditador. Furiosa foge com as mulheres em um caminhão – máquina de guerra – rumo à “Terra Verde” em busca de liberdade (“nós não somos coisas”). Sua figura não foi criada para ser um estereótipo atrativo feminino, a guerreira representa dor, coragem e, como seu próprio nome diz, fúria.

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18maio

“Leia o livro O velho e o mar imediatamente. Após alguns dias, leia-o novamente e irá verificar que nenhuma página desta bela obra-prima poderia ter sido escrita melhor ou de forma diferente”. – Cyril ConnolyO Velho e O Mar

Com sonhos, pensamentos, lutas e inabalável confiança na vida, O Velho e o Mar é uma bela lição a todos nós.

Ernest Hemingway (1899 – 1961) escreveu O Velho e o Mar em 1951 e o publicou em 1952 – último livro publicado pelo autor em vida e um dos mais conhecidos e aclamados pelo público. O romance foi qualificado para a disputa do Prêmio Nobel de Literatura de 1954, cujo Hemingway foi o vencedor.

Exercendo grande influência no estilo contemporâneo, o livro tem como característica sua simplicidade, a narrativa em terceira pessoa é clara, história curta e marcante.  Os dois personagens apresentados se completam: o velho Santiago e o garoto Manolim.

O Velho e o Mar - Ernest Hemingway

Santiago é um pescador experiente que está passando por uma maré de azar: 84 dias sem conseguir uma boa pesca. Manolim, seu aprendiz e amigo, foi proibido pelos pais de acompanhá-lo na pescaria pela falta de sorte do velho. Mas isso não foi impedimento para o garoto ser o maior incentivador e motivador de Santiago “continuar tentando”. A relação entre os dois emociona.

Dito e feito!

Depois de quase três meses de seca, Santiago está em alto-mar e se depara com o maior peixe de toda a sua vida. E esse peixe mudará a sua vida! Com seu barco simples, algumas iscas e um punhado de linha, o velho poderia realizar o feito que o orgulharia para sempre. A sorte olhava de novo para o pescador.

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15maio

Mas afinal, o que é inteligência?

Isaac Asimov (1920 – 1992), nascido na Rússia, foi um bioquímico e escritor americano, considerado um dos mestres da Ficção Científica junto com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke. A obra mais famosa de Asimov é a série Fundação (Trilogia da Fundação), que faz parte da série do Império Galáctico e que logo combinou com sua outra grande série dos Robôs, incluindo um dos contos mais populares do autor “Eu, Robô“, que originou o filme de mesmo nome.

O que é inteligência para você? O ponto de vista de Isaac Asimov sobre inteligência vale a pena ser compartilhado e repensado:

Mas afinal, o que é inteligência?

Quando estava no exército, fiz um desses testes de aptidão intelectual que todos os soldados realizam. Minha pontuação foi de 160, o normal é 100. Ninguém na base tinha visto uma nota dessas e durante duas horas eu fui o assunto principal.

(Não significou nada – no dia seguinte eu ainda era um soldado raso da KP – Kitchen Police)

Durante toda minha vida consegui notas como essa, o que sempre me deu uma ideia de que eu era realmente muito inteligente. E eu imaginava que as outras pessoas também achavam isso.

Porém, na verdade, será que essas notas não significam apenas que eu sou muito bom para responder um tipo específico de perguntas acadêmicas, consideradas pertinentes pelas pessoas que formularam esses testes de inteligência, e que provavelmente têm uma habilidade intelectual parecida com a minha?

Uma vez conheci um mecânico de automóveis que de acordo a minha estimativa não poderia superar os 80 pontos nessas provas de inteligência. Sempre tive a certeza que era bem mais inteligente que ele.

Entretanto, quando acontecia algo errado com o meu carro eu observava com ansiedade enquanto ele analisava o meu carro, enquanto proferia termos para mim desconhecidos, mas que levava em conta como se ele fosse um sábio em um oráculo divino. No fim das contas, ele sempre consertava meu carro.

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