Categoria: Desgraçamento Mental ||| por Adriana Cecchi
“Se você está fazendo algo em que se sente completamente confortável, provavelmente se deve ao fato de já tê-lo feito antes. Ou alguém já fez isso primeiro. Então não existe muito sentido fazer novamente. Sempre entre nos projetos incrivelmente difíceis que provavelmente vão te arruinar.”
Alan Moore
Muitos já devem ter visto, mas coisa boa é sempre bem-vinda, ainda mais quando se trata de uma dupla como essa. Produzido pela White Rabbit Films em associação com Latitude, o documentário “The Ten Rules of Collaboration” traz uma imagem intrigante do processo colaborativo entre Alan Moore e o fotógrafo Mitch Jenkins.
No que Fight Club, cowboys, xícaras de chá e viagens ao Tibet poderiam nos ajudar?
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#1 “Nunca fale sobre do Clube da Luta” – Certo?
#2 “A não ser que eu seja o “cowboy”, eu não brinco” – Se não for jogar pra ganhar, não jogue! Apenas se meta em áreas e projetos que possa estar entre os melhores.
#3 “Não existe “eu” em um time, mas também não existe “você” em uma ditadura” – É um joguinho de linguagem, não existe “I” (eu) em “team” (time), mas não tem “U” (você) em uma “dictatorship” (ditadura). Em resumo, diz respeito a respeitar espaços, gerenciar os egos e equilibrar as decisões entre os extremos.
#4 “Um cavalo cenográfico é mais do que a soma de sua cabeça e rabo” – Um cavalo de pantomima é aquele em que duas pessoas vestem-se como cavalo, um sendo a cabeça outro a traseira. Um grupo de colaboração é muito maior que a mera soma de suas partes.
#5 “Vocês devem celebrar suas diferenças a não ser que elas se relacionem a espécies” – Para se ter uma parceria bem sucedida são necessárias habilidades diferentes, aqui eles falam de como respeitar essa diferença.
#6 “Mantenha seus amigos próximos e seus inimigos em uma masmorra” –Fazendo a lista.
#7 “Ir longe demais é sempre a melhor escolha” – A primeira citação do post faz todo o sentido aqui.
#8 “Vocês devem sempre sincronizar suas drogas” –Chá, sempre chá, não tente nada diferente.
#9 “Colaboradores devem ser comprometidos ou, ao menos, analíticos” – Cada um deve dar o máximo de si mas isso não quer dizer colocar tudo que você tem em um único projeto.
#10 “Você deve se manter sempre em uma base de contagem decimal” –Simplicidade, a base do progresso.
O que faz gente aparentemente normal começar a matar e não parar mais? O que move – e o que pode deter – assassinos em série como Ed Gein, o psicopata americano que inspirou os mais célebres maníacos do cinema, como Norman Bates (Psicose, de Alfred Hitchcok), Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica, de Tobe Hooper) e Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes, de Jonathan Demme). Como explicar a compulsão por matar e o prazer de causar dor, sem qualquer arrependimento? De onde vem tanta fúria?
Eu posso dizer que gosto de serial killers. Calma, não sou doente. Obviamente, não gosto do que eles fazem com outras pessoas, eu me interesso pelo estudo sobre eles e sempre procurei por leituras, filmes e documentários referentes ao assunto.
Para a minha alegria, a Darkside Books lançou um livro em 2013 chamado “Serial Killers – A Anatomia do Mal“. Assim como tudo o que a editora faz, o livro é lindo, edição de capa dura e 448 páginas sendo “o dossiê definitivo sobre o universo sombrio dos psicopatas mais perversos da história”.