Categoria: Desgraçamento Mental ||| por Adriana Cecchi
O primeiro homem a conseguir gravar uma imagem num alvo de uma câmara escura foi o francês Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833).
Motivado pela recente descoberta da litografia (do grego: impressão pela pedra), e sendo de grande espírito inventivo, começou a pensar no assunto por volta de 1813, aos 43 anos de idade.
Porém, só a partir de 1816 é que estudou o assunto profundamente.
Nos seis anos seguintes, Niépce lutou pela descoberta de uma substância mágica que se alterasse com a luz, e que mantivesse a imagem projectada — de notar que não conhecia as propriedades do cloreto de prata. A substância encontrada foi o betume da Judeia (asfalto natural), o constituinte principal na preparação da placa de vidro ou metal a ser exposta na câmara escura. A luz, ao incidir sobre o betume, torna-o quase branco, e endurece-o, deixando de ser solúvel pelo petróleo. Porém, nas partes em que a luz actuou fracamente, há dissolução com maior ou menor eficácia, dependendo da quantidade de luz que o material recebeu. Assim, após a exposição, a placa era imersa em petróleo, obtendo-se uma reprodução a preto e branco — podendo ficar exposta à luz sem receio de se alterar!
A primeira heliografia (do grego: impressão pelo sol), como Niépce lhe chamou, data de 1822: uma placa de vidro com a representação da casa que habitava e o respectivo jardim.
Heliografia de Niépce
No entanto, estas fotografias tinham dois grandes inconvenientes: exigiam, pelo menos, 10 horas de exposição à luz e apresentavam fraco contraste entre claros e escuros.
Além disso, a heliografia era em relevo, pois apenas era retirado o betume correspondente às partes escuras. Niépce esforçou-se por melhorar estes defeitos. Depois de ensaiar vários materiais, reconheceu que uma placa de cobre, coberta com uma fina camada de prata, proporcionava uma tonalidade mais viva e brilhante.
Posteriormente, tirando proveito das propriedades do iodo (descoberto em 1811, por Curtois, 1777-1838), expunha a placa após a lavagem com petróleo aos vapores de iodo que atacavam a prata a descoberto. Uma lavagem adicional com álcool dissolvia o betume esbranquiçado, sem alterar o restante. Na heliografia final, os claros eram dados pelo metal prateado, e os escuros pela prata atacada pelo iodo. A chapa fotográfica melhorara consideravelmente!
Existe um grupo rolando no Flickr, chamado What´s in your bag?, onde as pessoas colocam fotos das coisas que tem dentro de suas bolsas.
Eu, particularmente, tenho que confessar que sou fascinada por trecos e bugigangas alheias. Gosto das minhas, claro, mas ver o que o outro carrega na bolsa, na mochila, na pochete, na carteira… é demais!
Curiosa, eu sempre quero mexer nas bolsas das minhas amigas, ver e fuçar. Então pense como esse grupo não é minha cara, haha.
Por isso, resolvi tirar uma da minha! Até que tá organizadinha, vai…
A agência publicitária Oglivy fez uma campanha muito bonitinha para a Huggies, uma empresa fabricante de produtos de higiene para bebês.
Apesar das imagens sugerirem que as crianças estão fazendo cocô, isso mesmo, são todos tão fofinhos… Né?