Categoria: Desgraçamento Mental ||| por Adriana Cecchi
Uma empresa qualquer jamais pensaria em fazer algo bacana no próprio produto, pois ela pensa “Pra que vou fazer uma embalagem interna bacana se o usuário que for vê-la já terá comprado o produto?”, Uma das respostas é “Para ganhar publicidade gratuita de seu produto na internet”.
A ideia era fazer algo bacana e criatividade foi bem longe… Para divulgar o Clearasil, produto contra acne e espinhas,a escola interna Hambre de publicidade da Leo Burnett de Lisboa , criou uma série de embalagens pra lá de interessantes. Na parte de trás de cada blister existiam desenhos de rostos. Ao se apertar para retirar o comprimido a impressão era a de que se estava espremendo uma espinha. Com o mote: “Esta é provavelmente a última vez. O fim da acne começa com Clearasil.”, o resultado foi um sucesso. Nos 3 primeiros meses a ação aumentou em 45% a prescrição do medicamento.
Achei super interessante, ok, dá um pouco de raiva porque você compra o tal remédio para se livrar desse maldito-desgraçado mal. Mas é bem bacana e divertido.
Se a moda pega vai ter até de celulite pra mulherada =o
A fotógrafa Dina Goldstein fez um brilhante trabalho, o “Felizes para Sempre” que tem como ideia retratar a vida das princesas em cenários, conflitos e questões atuais.
Branca de Neve, A Bela Adormecida, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel, Bela, Cinderela, e Jasmine agora com problemas reais.
Dina se inspirou ao ver a paixão de sua filha de 3 anos pelas Princesas. Ela disse que foi pesquisar as histórias originais e que elas eram super obscuras e com aspectos horrendos que foram mudados pela Disney.
Confira o trabalho dela.
Branca de neve com filhos demais e um maridão que não faz nada
Bela Adormecida dormiu demais
Cinderela no bar enchendo a cara
Chapeuzinho se entupindo de comida
Rapunzel doente
Bela tentandorecuperar a beleza
Jasmine na guerra
Conheça o trabalho do fotógrafo de Kansas (EUA), Joshua Hoffine, que retrata os maiores receios e pesadelos, pra não dizer medo, de infância. Palhaços, um monstro debaixo da escada, outro atrás da porta, aflições, mortos, porões assombrados… enfim, as imagens despertam muitos sentimentos reprimidos, guardados apenas em histórias antigas de nossas infâncias mas que ainda nos causam um certo calafrio ao imaginar toda aquela situação.
Ele garante que seu trabalho não é resultado de montagens (utiliza apenas programas de edição de imagens para enfatizar detalhes, como a cor e o contraste) e cada fotografia é realizada com atores e decoração realista.
O resultado final é in-crí-vel!
Bom, gostei tanto do trabalho que fui procurar saber mais sobre o artista.
Joshua Hoffine fala sobre sua carreira na revista Speculum
Speculum: Seu trabalho ainda não é muito conhecido no Brasil. Você pode falar um pouco sobre sua carreira, sobre como ela começou, quando surgiu o interesse pela fotografia, se investe somente em trabalho autoral ou também faz algum outro tipo de fotografia, seja jornalística ou publicitária, e sobre quais são suas influências?
Joshua Hoffine: Comecei a fotografar logo depois de me graduar na faculdade. Meu principal interesse sempre foi fotografia de arte, mas já fiz vários outros tipos de trabalho. Trabalhei para o Hallmark Cards, que fica aqui na minha cidade natal, Kansas City. Depois disso, comecei um negócio de fotografia para documentos e casamentos. Fotografei mais de duzentos casamentos durante os quatro anos em que mantive o negócio. Atualmente, além do meu trabalho pessoal com o Horror, também fotografo para bandas e músicos.
Minhas duas maiores influências são Nick Vedros e Rich Grosko. Nick Vedros é o fotógrafo “comercial” mais famoso em Kansas City. Fui estagiário dele antes de ir pro Hallmark. Aprendi técnicas de iluminação com Nick, que é um gênio no assunto. Também tive a oportunidade de trabalhar em várias produções de fotos com Nick, que foi uma experiência única. Rich Grosko foi meu mais importante mentor. Ele foi fotojornalista e me ensinou como ganhar a vida como fotógrafo. Sempre me incentivou a seguir minhas ideias, não importa o quão grotescas elas possam ser. Sem o seu apoio, nunca seria o fotógrafo que sou hoje.
• “Venha
minha criança
se estamos planejando
feri-la
Estaríamos aqui
observando
ao lado do caminho
na parte mais escura
da floresta?”
Joshua Hoffine