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Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson
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Sombras do Passado (2022) | Andrew Semans
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A Pediatra, de Andrea del Fuego
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Audição, de Ryu Murakami
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01set

“Cada um leva consigo sua história, pensei.
Ninguém é inteiramente ele mesmo.”

No Mar, escrito em 2011 pelo holandês Toine Heijmans, publicado pela editora Cosac & Naify em 2015, sob o título original de Op zee, é o romance de estreia do autor e jornalista. Foi traduzido para diversos idiomas e adaptado para o cinema na Holanda.

Pouco mais de 150 páginas com uma história arrebatadora cheia de reflexões e existencialismo.

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Separei alguns trechos que mais me chamaram a atenção durante a leitura para compartilhar aqui no blog :)

TRECHOS E FRASES DE ‘NO MAR’

“Sobrevive-se graças à rotina. Quando algo não vai bem, é melhor saber exatamente onde cada coisa está. Sem rotina, os pensamentos tropeçam um nos outros. Pensa-se em tudo ao mesmo tempo.” (p.10)

“Me perguntei se seria mesmo uma boa ideia, três meses totalmente sozinho no mar. E seria seguro? Eu tinha lido livros, relatos de velejadores solitários que voltavam diferentes do que quando partiram. Alguns tinham enlouquecido. Outros não conseguiam mais parar de velejar e nunca mais voltaram para casa.” (p.39)

“Comecei a gostar de estar sozinho. Das noites, das luzes, das horas frias entre a meia-noite e as quatro da manhã. O turno do cão. Das ancoragens nas baías sem outros barcos. Das conversas comigo mesmo e com meu veleiro.” (p.41)

“Dei o nome de Ishmael ao meu veleiro em homenagem ao personagem principal de Moby Dick. Ishmael é aquele que no final sobrevive a tudo. (…) Na minha opinião, Moby Dick é o livro mais bonito já escrito sobre um barco e sua tripulação. Por isso usei o nome.” (p.62)

“Durante três meses eu tinha buscado tranquilidade no mar. Mas não consegui realmente encontrar calma. As pessoas com que cruzei no caminho me faziam lembrar do pessoal do escritório. Todo porto e toda ilha estavam cheios de gente. Não tinha como escapar.” (p.68)

“Além disso, cada milha que eu velejava me levava para mais perto do mundo do qual eu fugira.” (p.68)

“Cada um leva consigo sua história, pensei. Ninguém é inteiramente ele mesmo.” (p.87)

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28ago

“Quando a verdade de outra pessoa fecha com a sua,
e parece que aquilo foi escrito só pra você, é maravilhoso.”

Misto-Quente é o quarto romance de Charles Bukowski, publicado em 1982, sob o título original de Ham on Rye, é o romance de formação e com toques autobiográficos. Pode ser considerado o melhor livro para começar a ler Bukowski, já que nele somos apresentados à infância de Henry Chinaski, narrador da história e também alterego do autor.

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Fiz uma resenha de Misto-Quente em vídeo para o meu projeto pessoal Livros de Bukowski, veja:

Separei alguns trechos que mais me chamaram a atenção durante a leitura para compartilhar aqui no blog :)

TRECHOS E FRASES DE MISTO-QUENTE

“A primeira coisa de que me lembro é de estar debaixo de alguma coisa.” (p.11)

“Meu pai não gostava de gente. Não gostava de mim.
– As crianças foram feitas para serem olhadas e não ouvidas – ele me falou.” (p.18)

“– Ele só fica olhando. É tão quietinho.
– É assim que queremos que ele seja.
– As águas paradas são as que têm maior profundidade.
– Não nesse caso. A única profundidade que ele tem são os buracos dos ouvidos.” (p.24)

“Foi no jardim de infância que conheci as primeiras crianças da minha idade. Elas pareciam muito estranhas, sorriam e conversavam e pareciam felizes. Não gostei delas. Sempre me sentia enjoado e o ar tinha um aspecto estranhamente calmo e puro.” (p.30)

“– Você vai comer sua COMIDA! – disse meu pai – Sua mãe preparou essa comida! Você vai comer cada cenoura e cada ervilha em seu prato! (…) Comecei a comer. Era terrível. Sentia como se os estivesse comendo, comendo as coisas em que acreditavam, aquilo que eles eram.” (p. 45)

“Não sabia se estava infeliz. Sentia-me miserável demais para ser infeliz” (p.73)

“De nada ajudava a conhecer o castigo, tantas vezes já aplicado. Para o mundo inteiro lá fora era indiferente o que se passava aqui dentro, e pensar nisso também não me ajudava.” (p.76)

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04ago

Jesus do stoner!

A bem sucedida estreia do Stoned Jesus na América do Sul em maio do ano passado com a turnê do aclamado “The Harvest”, inclusive com show sold out, motivou a volta dos ucranianos neste mês de agosto de 2017.

https://redatorademerda.com.br/2016/05/stoned-jesus-show-dos-ucranianos-em-sao-paulo/

Mais uma vez por intermédio da Abraxas, o carismático e barulhento power trio volta agora com turnê especial – comemorativa de 5 anos – do álbum “Seven Thunders Roar”, que será executado na íntegra.

A turnê pela América do Sul em agosto também inclui datas no Chile e Argentina. No Brasil, o Stoned Jesus toca em Florianópolis (SC) dia 13, segue para o Rio de Janeiro (RJ) dia 17 e toca em Belo Horizonte (MG) no dia 18. Ainda se apresentam em São Paulo (SP) no dia 19 e finalizam o giro dia 20 em Goiânia (GO), no concorrido e tradicional festival de música alternativa Goiânia Noise. *Veja no fim do post sobre todas as datas, ingressos e locais.

Tive a oportunidade de bater um papo com o vocalista e guitarrista Igor (valeu, Abraxás!), confira a entrevista:

RDM: Ei pessoal, como estão? Eu sou um grande fã da banda e tenho uma pequena curiosidade: a primeira coisa que vem à mente ao ouvir o nome da banda é uma conexão com a cultura da maconha em geral. Mas liricamente, Stoned Jesus não aborda diretamente o assunto ou “anti-religião”. O que há por trás do nome da banda?

IGOR (StJ): Olá, prazer em conhecê-la, aqui é o Igor! Bem, sim, o nome da banda é pura diversão, uma piada mesmo, um trocadilho com os clichês do gênero.

*

RDM: O show do ano passado foi um dos shows mais ensandecidos e explosivos de 2016 que tive o prazer de ir. Segunda vez no Brasil em pouco tempo, como estão se sentindo com a popularidade por aqui? Animados? Com certeza vamos quebrar tudo junto com vocês!

IGOR (StJ): Muito obrigado por suas palavras! Ah sim, estou ansioso para gritar JESUS CHAPADO com centenas de pessoas suadas-mas-felizes, hehe. Realmente amei tudo sobre a América do Sul quando viemos na primeira vez, então agora vai ser ainda melhor!

*

RDM: Essa turnê é para comemorar os cinco anos de Seven Thunders Roar, disco que teve reconhecimento excepcional, isso é maravilhoso! Neste próximo show, também podemos esperar uma música nova?

IGOR (StJ): Na verdade não, queremos que o novo material aumente mais um pouco por enquanto. Mas sim, estamos tocando “Seven Thunders Roar” na íntegra durante todo esse ano, e posso dizer que é uma boa influência sobre nosso novo material!

*

RDM: Quais são os seus planos para o próximo álbum, considerando todas as turnês programadas pra esse ano?

IGOR (StJ): Nós realmente queríamos acertar a produção no estúdio neste verão e preparar o lançamento para o final de 2017, mas, aparentemente, só vamos gravar no outono, então, provavelmente será no início de 2018! Além disso, nos livramos de algumas músicas ‘novas antigas’ (escritas no final de 2015) e agora precisamos trabalhar nas mais recentes. A perfeição é a chave!

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