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31out

Post especial de Halloween com 6 livros sobre 6 crianças macabrinhas & encapetadas. .

MENINA MÁ, William March

“Ela ainda é muito nova para entender o que aconteceu.
Em vários aspectos, ainda é uma criança inocente.”

Rhoda é um amorzinho de criança! Aos 8, é um exemplo de  filha obediente, garota estudiosa, comportada e carinhosa. Em contrapartida, Rhoda tem um outro lado obscuro, o lado frio, calculista e extremamente ruim. Sua bondade é totalmente manipuladora e perversa. Fiz uma resenha sobre Menina Má e um vídeo falando sobre o filme baseado nesta obra, A Tara Maldita (assista no YouTube).

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FÁBRICA DE VESPAS, Iain Banks

“Não gosto de usar a arma. Ela é quase certeira demais para mim.
O estilingue é um lance interior, requer que você e ele sejam uma coisa só.”

Fábrica de Vespas + 3 livros com crianças cruéis

Precisei de um tempinho para digerir Fábrica de Vespas. O livro é pesado durante toda sua narrativa, mas, no final, ele simplesmente te desgraça a cabeça. Aos 8 anos, Frank matou seu irmãozinho Paul, de 5. Susto seria, se essa não fosse a segunda morte dele. Dois anos antes ele já tinha matado outra criança. Além disso, Frank, encontrou uma maneira de canalizar suas frustrações: praticando atos de crueldade, torturando e matando animais.

O que Frank é? O que Frank tem? O livro é narrado em primeira pessoa pelo Frank aos 16 anos de idade. Fiz um vídeo falando sobre o livro, assista no youtube.

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08dez

Aqueles que são velhos o suficiente para se recordar
ainda falam dos dias “antes da chegada dos pássaros”

Você conhece o filme. É um dos maiores clássicos de Alfred Hitchcock, de 1963. Nos créditos, consta que a história é baseada no conto “Os Pássaros”, de Daphne du Marier. Quase trinta anos após seu lançamento, o romance de Frank Baker ganharia repercussão quando o autor ameaçou processar Hitchcock e Daphne Du Maurier.

Pássaros. Milhares, talvez milhões, sobrevoam Londres, de forma aparentemente inexplicável e sem sentido, onde parecem observar os habitantes da capital, que os consideram divertidos, se tanto um pouco estranhos. Enquanto as pessoas ainda tentavam entender o que faziam ali, eles começam a atacar, ferindo e até mesmo matando com tremenda brutalidade e violência. Seriam eles uma força da natureza ou uma manifestação sobrenatural? Ninguém sabe. A única certeza é que o objetivo dos pássaros é a destruição da humanidade e ninguém tem ideia de como impedi-los…

Em parceria com a editora DarkSide Books, vai rolar um sorteio maravilindo aqui no blog: kit com o livro Os Pássaros (Frank Baker) + DVD Os Pássaros (Hitchcock) <3 Participe:

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*resultado dia 11/12*

Fotos da edição “Os Pássaros”, de Frank Baker

Os Pássaros

Os Pássaros

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05set

Arctic Monkeys – You’re So Dark

De acordo com o dicionário, morbidez é a manifestação de fascínio com assuntos considerados sinistros ou trágicos, como por exemplo a morte. Não sei quanto a vocês, mas eu sou constantemente chamada de “mórbida” pelas pessoas. Assim, não nego.

3 livros e uma dose de morbidez

Sorte minha não estar sozinha nesse mar mórbido e vamo nessa desmistificar tabus.

Veja também: minha coleção Crime Scene e Livros sobre Psicopatas

Minha última leitura fez com que esse post surgisse, a seguir, 3 dicas de livros para quem tem um gostinho ligeiramente peculiar.

CONFISSÕES DO CREMATÓRIO

Um livro para quem planeja morrer um dia

Confissões do Crematório

“Embora você possa nunca ter ido a um enterro, dois humanos do planeta morrem por segundo. Oito no tempo que você levou para ler essa frase.” E é assim que Caitlin Doughty inicia o capítulo “Palitos de Dente em Gelatina” no livro Confissões do Crematório, a minha última leitura e lançamento caprichado da DarkSide Books.

Caitlin Doughty é agente funerária, escritora e tem um canal no YouTube, em Smoke Gets in Your Eyes (Confissões do Crematório), a autora relata diversas memórias da época em que trabalhou em um crematório, todas com bom humor sobre a morte e as práticas da “indústria da morte“.

O livro reúne histórias reais do dia a dia de uma casa funerária, inúmeras curiosidades e fatos históricos, mitológicos e filosóficos. Caitlin começou a trabalhar no crematório aos 23 anos e, ao mesmo tempo em que barbeava e incinerava cadáveres, tirava lições de vida com a morte, irônico, não é mesmo? Enquanto varre as cinzas das máquinas de incineração ou explica com o que um crânio em chamas se parece, ela desmistifica a morte para si e para seus leitores.

Confissões do Crematório

Confissões do Crematório

“Eu me tornei funcionalmente mórbida, obcecada pela morte,
por doenças e por trevas, mas ainda era capaz de passar
por uma estudante quase normal.”

Enquanto a maioria das pessoas preferem evitar pensar em morte e/ou ver corpos mortos, a autora compartilha o seu fascínio e como foi o seu primeiro encontro direto com a morte, ainda era criança, viu outra menina cair de uma altura de 10m de uma escada rolante. O som da queda, o baque terrível, ficou em sua memória e se repetiria por um bom tempo. Durante sua infância considerava apenas um “batuque”, hoje explica que esses baques são chamados de sintomas de síndrome de estresse pós-traumático.

“Somos animais glorificados que comem, cagam e estão fadados a morrer.
Não somos nada mais do que futuros cadáveres.”

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