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25ago

Ao me deparar com o pôster desse filme, achei que seria mais um daqueles terrores com cartazes impactantes e histórias genéricas. Errei. Não é tão simples assim, depois que soube do que se tratava (e também por descobrir que o diretor era Sam Raimi) achei bem atraente e resolvi assistir.

Christine Brown é uma ambiciosa analista de créditos de Los Angeles que tem um namorado encantador, o professor Clay Dalton. Sua vida está muito bem até que a misteriosa Sra. Ganush aparece no banco pedindo uma extensão de sua hipoteca.
Christine deve seguir seus instintos e dar uma chance à velha senhora? Ou negar a extensão para impressionar seu chefe, Sr. Jacks e ficar a um passo de uma promoção? Infelizmente Christine escolhe a última, humilhando a Sra. Ganush e desapropriando sua casa.Como vingança, a velha senhora lhe roga a poderosa maldição de Lâmia, transformando a vida de Christine em um verdadeiro inferno. Assombrada por um espírito do mal e incompreendida por um namorado cético, ela procura a ajuda do vidente Rham Jas para salvar sua alma da maldição eterna. Para ajudar a arruinada Christine a voltar a ter sua vida normal, o médium a coloca em um caminho frenético para reverter o feitiço. Na medida em que as forças do mal se aproximam, Christine tem que enfrentar o impensável: até onde irá para se livrar da maldição?

drag_me_to_hell

Drag me To Hell, tem isso e um Q a mais. A história é diferente, a fotografia surpreende e o elenco trabalha de um jeito irreverente (óh, quantas rimas!). Raimi soube manter um bom ritmo durante a trama e achei que fez uma coisa meio pro lado trash que caiu muito bem para o filme, diga-se de passagem. Como se nada pudesse ser levada muito a sério e tudo não passasse de uma brincadeira. Um lado cômico, por melhor dizer.

Para os fãs do gênero eu recomendo :)

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16jun

Conheça o trabalho do fotógrafo de Kansas (EUA), Joshua Hoffine, que retrata os maiores receios e pesadelos, pra não dizer medo, de infância. Palhaços, um monstro debaixo da escada, outro atrás da porta, aflições, mortos, porões assombrados… enfim, as imagens despertam muitos sentimentos reprimidos, guardados apenas em histórias antigas de nossas infâncias mas que ainda nos causam um certo calafrio ao imaginar toda aquela situação.
Ele garante que seu trabalho não é resultado de montagens (utiliza apenas programas de edição de imagens para enfatizar detalhes, como a cor e o contraste) e cada fotografia é realizada com atores e decoração realista.

O resultado final é in-crí-vel!

 

 

Bom, gostei tanto do trabalho que fui procurar saber mais sobre o artista.

Joshua Hoffine fala sobre sua carreira na revista Speculum

Speculum: Seu trabalho ainda não é muito conhecido no Brasil. Você pode falar um pouco sobre sua carreira, sobre como ela começou, quando surgiu o interesse pela fotografia, se investe somente em trabalho autoral ou também faz algum outro tipo de fotografia, seja jornalística ou publicitária, e sobre quais são suas influências?

Joshua Hoffine: Comecei a fotografar logo depois de me graduar na faculdade. Meu principal interesse sempre foi fotografia de arte, mas já fiz vários outros tipos de trabalho. Trabalhei para o Hallmark Cards, que fica aqui na minha cidade natal, Kansas City. Depois disso, comecei um negócio de fotografia para documentos e casamentos. Fotografei mais de duzentos casamentos durante os quatro anos em que mantive o negócio.  Atualmente, além do meu trabalho pessoal com o Horror, também fotografo para bandas e músicos.
Minhas duas maiores influências são Nick Vedros e Rich Grosko. Nick Vedros é o fotógrafo “comercial” mais famoso em Kansas City. Fui estagiário dele antes de ir pro Hallmark. Aprendi técnicas de iluminação com Nick, que é um gênio no assunto. Também tive a oportunidade de trabalhar em várias produções de fotos com Nick, que foi uma experiência única. Rich Grosko foi meu mais importante mentor. Ele foi fotojornalista e me ensinou como ganhar a vida como fotógrafo. Sempre me incentivou a seguir minhas ideias, não importa o quão grotescas elas possam ser. Sem o seu apoio, nunca seria o fotógrafo que sou hoje.

“Venha
minha criança
se estamos planejando
feri-la
Estaríamos aqui
observando
ao lado do caminho
na parte mais escura
da floresta?”
Joshua Hoffine

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