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30mar

Você provavelmente já deve ter assistido ou pelo menos ouvido falar sobre o filme O Exorcista, certo? Mas e a obra original, o livro que deu origem ao grande clássico do cinema, você conhece?

Vi o filme antes de ler o livro e posso dizer que ele basicamente formou meu gosto pelo terror. Assisti bem novinha, acho que com 8 ou 9 anos, e desde então nunca mais larguei o gênero.

Quatro décadas após chocar o mundo inteiro, a obra-prima de terror de William Peter Blatty permanece uma metáfora moderna do combate entre a fé e o profano na forma de um dos romances mais macabros já escritos. Edição comemorativa aos 40 anos do livro em 2012 e 40 do filme em 2013. O livro apresenta um capítulo inédito.

Lançado em 1971, o livro de William Peter Blatty é um verdadeiro marco na história da literatura de horror. Dois anos depois, o romance foi para os cinemas e o sucesso foi mais do que consagrado.

Sinopse: o livro conta a história de Chris MacNeil, uma atriz e mãe que está filmando em Georgetown e sofre com as inesperadas mudanças de comportamento de sua filha de 11 anos, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan, enquanto tenta restabelecer sua fé, abalada desde a morte de sua mãe.

Narrado em terceira pessoa e com muita maestria, o livro é incrivelmente bem escrito, realista e profundo, o que torna a história ainda mais impactante. Impossível parar de ler, o suspense não te deixa respirar, quase um caso de possessão livro-leitor.

O demônio aqui é coadjuvante!

Um detalhe interessante é a troca de papéis: 1. Chris MacNeil, a mãe ateia que após ganhar um livro sobre magia negra começa a questionar as atitudes da filha e tenta convencer um padre a fazer um exorcismo. 2. sendo que o padre é psiquiatra e tenta, juntamente com outros médicos, encontrar explicações científicas para o que estava acontecendo com a garota.

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10mar

Nada como ler boas citações do maior escritor brasileiro e um dos maiores da história, não é?

Machado de Assis pode não ser a leitura preferida de muitos amantes de literatura, mas, com certeza, é um escritor que merece extremo respeito por ter revolucionado os rumos da criação literária no Brasil.

• Lágrimas não são argumentos

• O maior pecado, depois do pecado, é a publicação do pecado

• Atrás de toda a ação, há sempre uma intenção

• A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente
em “Dom Casmurro”

• O amor é o egoísmo duplicado

• Há sempre uma qualidade nos contos, que os torna superiores aos grandes romances, se uns e outros são medíocres: é serem curtos

• A moral é uma, os pecados são diferentes
em “Quincas Borba”

• Está morto: podemos elogiá-lo à vontade

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04mar

Minha paixão por tentáculos é de longa data, assim como a literatura de horror, imagina juntar os dois no mesmo lugar? Sim, vamos falar sobre Lovecraft!

meu próprio Cthulhu

“A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido.”

Howard Phillips Lovecraft (20 de agosto de 1890 – 15 de março de 1937), é, sem dúvida, um dos mais cultuados escritores de literatura fantástica do século 20. Histórias em quadrinhos, letras de músicas, filmes, RPG’s, romances e contos variados fazem menções às obras do criador do Cthulhu.

Lovecraft criou sua própria mitologia e cosmologia, com direito a hierarquia e coerência próprias. Um universo rico cheio de criaturas malignas e medo cósmico. O autor costuma brincar com o subconsciente, sonhos, medos e, principalmente, com o desconhecido em escrita bem trabalhada e obscura.

“Aquilo que não está morto pode jazer eternamente e com eras estranhas, até a morte pode morrer.”

Fã de carteirinha que sou quase enlouqueci quando soube do lançamento da Editora Hedra com o livro que reuniria (pela primeira vez em português) os maiores clássicos do grande mestre da literatura de horror em um volume: Os Melhores Contos De H P Lovecraft.

Um universo paralelo mantido em gerações de leitores do mundo todo, a “atmosfera lovecraftiana” é densa e fantástica com o que podemos encontrar de melhor de horror em forma escrita.

Na minha opinião, não é um livro pra ser devorado de uma vez, você pode intercala-lo – já que a maioria são livros vendidos separadamente. Com venda exclusiva pela Livra Cultura o livro sai bem mais barato do que se você comprar todas as obras separadamente, fora que a edição é linda.

São 19 contos: Dagon (1917); O Navio branco (1919); Os Gatos de Ulthar (1920); Celephais (1920); Os outros deuses (1921); A música de Erich Zann (1921); O que a lua traz consigo (1922); Ar frio (1926); O Chamado de Cthulhu (1926); O modelo de Pickman (1926); A cor que caiu do espaço (1927); A busca onírica por Kadath (1927); O caso de Charles Dexter Ward (1927); O horror em Dunwich (1928); Um sussurro nas trevas (1930); A sombra de Innsmouth (1931); Nas montanhas da loucura (1931); O assombro das trevas (1935) e A sombra vinda do tempo (1935).

Vem, abraça o escuro junto comigo!

“Who knows the end?
What has risen may sink, and what has sunk may rise.”

Título original: Os Melhores Contos De H P Lovecraft
Autor: H. P. Lovecraft
Editora: Hedra
Número de páginas: 742
Gênero: Horror

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