Sobre | Projetos | Contato




Réquiem para um Sonho, de Hubert Selby Jr.
Réquiem para um Sonho, de Hubert Selby Jr.

Categoria: Desgraçamento Mental ||| por Adriana Cecchi

Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson
Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson

Categoria: Livros ||| por Adriana Cecchi

Sombras do Passado (2022) | Andrew Semans
Sombras do Passado (2022) | Andrew Semans

Categoria: Filmes ||| por Adriana Cecchi

A Pediatra, de Andrea del Fuego
A Pediatra, de Andrea del Fuego

Categoria: Livros ||| por Adriana Cecchi

Noites Brutais (2022) | Zach Cregger
Noites Brutais (2022) | Zach Cregger

Categoria: Filmes ||| por Adriana Cecchi

previous arrow
next arrow
14abr

Sinto muito, mas não sinto nada.
Ela disse e partiu.
Talvez nunca mais a veja, mas seu cheiro continua por aqui.
Jamais esquecerei seu tom de voz carregado de bom e mau humor.
Seu riso solto.
Seu salto falho.
Seu perfume forte.
Sua falta de sorte.

Sinto muito, mas não sinto nada.
Não é do tipo que sente mesmo.
Melhor assim.

Compartilhe:
06abr

A editora Darkside Books liberou uma entrevista com Andrew Pyper, autor de “O Demonologista“, e um material promocional maravilhoso para os leitores darks. Eu que já estava ansiosa para o lançamento, fiquei ainda mais.

“A maior astúcia do Diabo é nos convencer de que ele não existe”
Charles Baudelaire

O personagem principal que dá título ao best-seller é David Ullman, um professor de literatura especializado na figura literária do Diabo – principalmente no clássico de John Milton, Paraíso Perdido. Para ele, o Anjo Caído é apenas um ser mitológico. Depois de aceitar um convite para testemunhar um suposto fenômeno sobrenatural em Veneza, David começa a ter motivos pessoais para mudar de opinião.

Basta ler para crer. Confira na íntegra a entrevista exclusiva que o autor deu à Darkside Books:

O personagem principal, David Ullman, é um professor de literatura especializado no clássico de John Milton, Paraíso Perdido. Quão familiar você era com esse texto antes de começar a escrever O Demonologista? Como usou o poema para ajudá-lo a moldar a trama e os acontecimentos em seu romance?
Andrew Pyper. Eu tinha lido Paraíso Perdido como estudante na universidade, mas me lembrava pouco dele. Não, não é verdade: eu me recordava de poucos detalhes, mas carregava comigo os argumentos persuasivos e o dilema lastimável de seu discutível e ambíguo protagonista, Satã. Nos trechos em que ele é o narrador, achei o poema fascinante, quase perigoso em seu encanto. Mas quando o demônio não está presente, recordo-me de sentir que ele era um pouco difícil. Naquela época, eu teria concordado com a opinião do dr. Johnson, de que “ninguém o desejou mais longo”. Vinte anos depois, sou um romancista. (Também sou pai; isso ganha certa relevância em determinado momento.) Por vezes, estava refletindo sobre um caminho para criar um novo tipo de mitologia demoníaca em uma obra de ficção, uma sem padres, exorcismos, água benta escaldante ou as armadilhas costumeiras das histórias de “possessão”. Queria imaginar uma narrativa que fizesse os demônios parecerem bem fundamentados e reais – uma explicação plausível do por quê algumas pessoas, por algum tempo, agem de maneira irracional. Para alcançar isso, a relação entre os personagens humanos e demoníacos na história teria que ser ao mesmo tempo misteriosa e coerente, fantástica e crível. Foi ao desenvolver o que poderia ser utilizado como o fundamento para esse universo que me lembrei de Paraíso Perdido. De novo, não foi tanto o poema ou como eu pensava nele, mas um sentimento com o qual ele me deixou, a vitalidade de seu anti-herói, seu sofrimento, sua fúria velada e terrível solidão. Em resumo, ele foi um personagem que imaginei primeiro. Uma conexão emocional, e não um monstro.

Continue lendo

Compartilhe:
30mar

Você provavelmente já deve ter assistido ou pelo menos ouvido falar sobre o filme O Exorcista, certo? Mas e a obra original, o livro que deu origem ao grande clássico do cinema, você conhece?

Vi o filme antes de ler o livro e posso dizer que ele basicamente formou meu gosto pelo terror. Assisti bem novinha, acho que com 8 ou 9 anos, e desde então nunca mais larguei o gênero.

Quatro décadas após chocar o mundo inteiro, a obra-prima de terror de William Peter Blatty permanece uma metáfora moderna do combate entre a fé e o profano na forma de um dos romances mais macabros já escritos. Edição comemorativa aos 40 anos do livro em 2012 e 40 do filme em 2013. O livro apresenta um capítulo inédito.

Lançado em 1971, o livro de William Peter Blatty é um verdadeiro marco na história da literatura de horror. Dois anos depois, o romance foi para os cinemas e o sucesso foi mais do que consagrado.

Sinopse: o livro conta a história de Chris MacNeil, uma atriz e mãe que está filmando em Georgetown e sofre com as inesperadas mudanças de comportamento de sua filha de 11 anos, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan, enquanto tenta restabelecer sua fé, abalada desde a morte de sua mãe.

Narrado em terceira pessoa e com muita maestria, o livro é incrivelmente bem escrito, realista e profundo, o que torna a história ainda mais impactante. Impossível parar de ler, o suspense não te deixa respirar, quase um caso de possessão livro-leitor.

O demônio aqui é coadjuvante!

Um detalhe interessante é a troca de papéis: 1. Chris MacNeil, a mãe ateia que após ganhar um livro sobre magia negra começa a questionar as atitudes da filha e tenta convencer um padre a fazer um exorcismo. 2. sendo que o padre é psiquiatra e tenta, juntamente com outros médicos, encontrar explicações científicas para o que estava acontecendo com a garota.

Continue lendo

Compartilhe: